quinta-feira, 17 de março de 2011

Pesquisadores alegam ter encontrado a cidade perdida de Atlântida

Um grupo de pesquisadores de diferentes nacionalidades afirma ter encontrado a localidade da cidade perdida Atlântida, a lendária cidade da antiguidade que teria sido afundada no oceano após ser atingida por um tsunami.

A equipe responsável pela possível descoberta é liderada pelo arqueólogo americano Richard Freund, da Universidade de Hartford, nos Estados Unidos. Segundo o site da universidade, os pesquisadores utilizaram fotografias aéreas, ondas penetrantes de radar e tomografia de resistividade elétrica para aferir as informações da localização do que poderia ter sido a primeira metrópole já criada pelo homem, destaca o site Engadget. Segundo eles, as ruínas do que seria Atlantis estão localizadas na costa sul da Espanha.

Atlantis, ou o continente perdido de Atlântida, como também é conhecida, foi primeiro descrita pelo grego Platão, assim como conta sua página na Wikipédia (pt.wikipedia.org/wiki/Atlântida) e seria uma civilização bastante avançada como sociedade e que se desenvolveu em uma ilha, mas que teria afundado no oceano em apenas um dia.

Os pesquisadores trabalharam durante os anos de 2009 e 2010 com as imagens e realizando levantamentos na região do sul da Espanha, próximas ao Parque Doña Ana, tendo encontrado ruínas de uma cidade que dataria de mais de 4 mil anos. Mas o que realmente deu a Freund a ideia de que as ruínas poderiam ser mesmo Atlântida foi o fato dele ter encontrado em muitos locais da Espanha cidades memoriais, construídas à imagem da cidade mítica.

Na noite deste domingo, nos Estados Unidos, o canal de TV da National Geographic apresentou um programa sobre a possível descoberta dos pesquisadores, chamado de Finding Atlantis, ou Encontrando Atlantis, em inglês. Mais informações sobre o show podem ser obtidas na página da NatGeo (goo.gl/6bJXJ).

Para quem pode estar se perguntando se isto tudo não seria apenas trabalho de oportunistas dados os acontecimentos da última sexta-feira (11) no Japão, fica o destaque que o programa da NatGeo com os pesquisadores da Universidade de Hartford foi gravado no dia 9 de março, ou seja, dois dias antes da tragédia na Ásia.

terça-feira, 15 de março de 2011

Macacos se lavam com urina

Um estudo recém-divulgado afirma que o hábito de macacos capuchinos de esfregar urina na pele é uma tática para atrair a fêmea da espécie. A pequisa divulgada na publicação especializada "American Journal of Primatology" mostrou que os cérebros de fêmeas dos capuchinos ficam mais ativos quando elas sentem o cheiro de urina de machos maduros sexualmente.Mas às vezes eles acabam bebendo a propria urina deixando ate a boca com o cheiro.

A conclusão dos autores do estudo é que os macacos passam a urina para atrair as fêmeas e mostrar que estão disponíveis.

''Como as fêmeas capuchinas quando estão férteis solicitam mais ativamente os machos, concluímos que o banho de urina por parte dos machos fornece a informação química que as fêmeas precisam a respeito de seu status sexual ou social'', disse à BBC a primatologista Kimberley Philips, da Trinity University, na cidade de San Antonio, nos Estados Unidos.

Vários símios, entre eles o bugios, macacos-esquilo e algumas espécies de macacos-prego, utilizam a prática de urinar na palma da mão e em seguida esfregam a urina nos pés e no traseiro.

Até então, cientistas especulavam sobre os possíveis motivos do ''banho de urina'' a que os macacos se submetiam. Entre as hipóteses levantadas estava a de manter a temperatura do corpo ou permitir que cada um se identificasse a partir do cheiro.

Cérebro
A pesquisa, afirma a primatologista, mostrou que ''quando solicitados pela fêmea, os adultos do sexo masculino aumentam o uso de 'banhos de urina'''.

A pesquisa realizada por Kimberley Philips e outros pesquisadores se valeu de scanners de ressonância magnética que acompanhavam a reação do cérebro das fêmeas e as modificações que eles sofriam após elas farejarem a urnina dos machos adultos e mais jovens.

Como os machos adultos são sexualmente maduros, eles expelem uma maior concentração de hormônio masculino testosterona em sua urina. A concentração de testosterona também está ligada ao status social do animal. Machos com status mais elevado em comparação com os demais tendem a produzir mais testosterona.

''O cérebro da fêmea capuchina tende a reagir de maneira diferente em relação à urina dos adultos machos e à dos machos mais novos'', afirmou Kimberley Philips. ''Nós acreditamos que isso é usado como uma forma de comunicação para passar status social ou sexual.''

A pesquisadora disse ser surpreendente que os macacos capuchinos utilizam tais procedimentos, uma vez que a espécie não é conhecida por se comunicar através do olfato.